
Sonhei com a Candinha hoje.
Cheguei em casa na hora do almoço, comi alguma coisa ligeira e deitei para tirar uma pestana regulamentar até as 2 da tarde.
Então, tocou a campainha e eu fui atender. Era a Candinha, com uma mala na mão, que eu teria esquecido em algum lugar e ela veio me trazer. Sentou para conversar comigo, falamos de um monte de coisas -- como se tivéssemos nos encontrado há pouco tempo, eram todos assuntos recentes --, ela disse que estava indo até a casa da Tia Lídia, e que depois iria até a Tia Maria. Disse a ela que a Tia Maria iria gostar de revê-la, pois a vida dela mudou muito desde a morte do Tio Júlio, e ela concordou. Seguiu por aí. Foi uma conversa como tantas outras que tivemos. Nada demais, nada carregado de emoção, tudo muito objetivo e determinado, mas bastante confortante.
Quando acordei, saí procurando por ela pela casa, e só então caiu a ficha de que tinha sonhado. Foi um sonho tão claro e tão pé-no-chão que em momento algum me passou pela cabeça o fato dela já não estar mais por aqui há quase 6 anos.

Pois eu recebi a Candinha aqui em casa justamente pela porta da cozinha. (Chiquinho)