sexta-feira, agosto 25, 2006

Um sonho curioso


Sonhei com a Candinha hoje.

Cheguei em casa na hora do almoço, comi alguma coisa ligeira e deitei para tirar uma pestana regulamentar até as 2 da tarde.

Então, tocou a campainha e eu fui atender. Era a Candinha, com uma mala na mão, que eu teria esquecido em algum lugar e ela veio me trazer. Sentou para conversar comigo, falamos de um monte de coisas -- como se tivéssemos nos encontrado há pouco tempo, eram todos assuntos recentes --, ela disse que estava indo até a casa da Tia Lídia, e que depois iria até a Tia Maria. Disse a ela que a Tia Maria iria gostar de revê-la, pois a vida dela mudou muito desde a morte do Tio Júlio, e ela concordou. Seguiu por aí. Foi uma conversa como tantas outras que tivemos. Nada demais, nada carregado de emoção, tudo muito objetivo e determinado, mas bastante confortante.

Quando acordei, saí procurando por ela pela casa, e só então caiu a ficha de que tinha sonhado. Foi um sonho tão claro e tão pé-no-chão que em momento algum me passou pela cabeça o fato dela já não estar mais por aqui há quase 6 anos.
Um detalhe curioso. Semana passada, minha chave quebrou na fechadura da porta que dá para a sala daqui do apartamento. É uma fechadura antiga, com uma chave longa, que eu já tentei duplicar várias vezes e nunca consegui, pois o padrão daquela chave não é mais adotado por nenhum chaveiro que eu conheça. Eu sabia que no dia em que aquela chave quebrasse, eu fatalmente teria que trocar o miolo da fechadura. E vou fazer isso agora, na próxima semana, depois de receber. Mas, por conta disso, fiquei esses dias todos entrando e saindo de casa pela porta da cozinha. Que não abre por completo, pois esbarra na geladeira. E que, em circunstâncias normais, eu nunca uso.

Pois eu recebi a Candinha aqui em casa justamente pela porta da cozinha. (Chiquinho)

sábado, agosto 19, 2006

Órfãos da Candinha 2

Esses dias de agosto nascem diferentes do resto do ano. Trazem um certo peso, logo pela manhã, um pensamento recorrente : "faltam poucos dias..." Até que o dia chega e te obriga a parar e fazer o balanço dos últimos seis anos. Tudo o que você viveu nos últimos tempos e não pôde compartilhar com a Candinha e todas as lembranças do carinho dela por todos nós. É muita saudade... Hoje resolvi prestar um homenagem silenciosa: fiz um quibe! E mando a receita - original, é claro. Se não é possível matar as saudades, se a tristeza pela falta que ela faz é inevitável, que a gente pelo menos possa perpetuar sua arte.

Quibe Assado

1/2 kg de patinho magro moído
250 g de trigo para quibe
1 cebola
1 pimentão
sal
azeite
limão
1/2 tablete de margarina

Deixe o trigo de molho até crescer ( mais ou menos meia hora). Coloque a carne num recipiente fundo. Pique a cebola e o pimentão bem miudinho, ou então bata no liquidificador ou processador, sem água (no caso de ter alguém que não tolera cebola). Acrescente o sal, o limão e o azeite. Esprema o trigo para escorrer a água e vá amassando com a carne, incorporando bem os ingredientes. Colque numa assadeira, faça marcações em losangos na superfície, ponha pedacinhos de manteiga por cima e leve para assar coberto com papel alumínio em forno quente pré-aquecido, por 15 minutos e depois descubra para dourar. ( Thaïs)

sexta-feira, agosto 18, 2006

Órfãos da Candinha

Candinha,
A gente continua por aqui, seguindo o seu exemplo, cuidando de tudo o que você plantou e sentindo muita saudade.